Você sabia que existem diferentes tipos de inteligência? Essa teoria é uma explicação muito plausível para o fato de, muitas vezes, algumas pessoas se darem melhor em certos aspectos do que em outros. Elas apresentam tanto dificuldades quanto facilidades com abordagens diversas para o aprendizado.
De acordo com historiadores e estudiosos, um dos maiores gênios de toda a humanidade — o físico alemão Albert Einstein — não era um dos melhores alunos de sua escola. Embora fosse genial e muito à frente de seus colegas de classe em muitas disciplinas, ele demonstrava um certo desprezo pela escola e não obtinha notas tão boas.
Mas, afinal, como isso funciona na prática? Quais são as consequências disso para o ensino e os impactos para a carreira? E, claro, quais são as principais formas de inteligência que existem? A seguir, conversaremos sobre o assunto e responderemos a essas e a outras perguntas sobre o tema. Boa leitura!
O que são os tipos de inteligência?
A teoria das múltiplas inteligências foi desenvolvida nos anos 1980. Os responsáveis pela sua elaboração foram pesquisadores da renomada Universidade de Harvard, que perceberam as diferenças de percepção, de compreensão e de aquisição de conhecimento por diferentes pessoas. A ideia, aqui, era desmistificar os testes de QI (quociente de inteligência) e o modo como encaramos esse conceito.
Para esses estudiosos, a inteligência não é algo que pode ser quantificado de forma linear. Sendo assim, não há apenas um tipo de inteligência. Em outras palavras, uma pessoa que, por exemplo, não tem muita familiaridade com números não é, necessariamente, menos inteligente do que um gênio da matemática.
Os tipos de inteligência são, portanto, parte de uma teoria que respeita as diversidades e as individualidades dos seres humanos, valorizando as aptidões de cada um de nós. Isso, no entanto, não está relacionado ao conceito de talento, mas sim a pontos fortes e fracos que podem ser desenvolvidos e trabalhados de acordo com as nossas necessidades.
Compreender essas diferenças é muito importante para que possamos nos conhecer melhor e, assim, obter mais sucesso em nossa caminhada profissional, independentemente de qual caminho decidamos seguir. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
Quais são os impactos desse conceito para a educação e a vida profissional?
Pessoas diferentes, necessidades diferentes. Apenas essa frase já é o suficiente para começarmos a compreender todo o impacto negativo que as pressões educacionais e profissionais exerceram em indivíduos que têm uma inteligência “fora do padrão”.
O ensino tradicional, por exemplo, atendeu apenas a algumas formas de inteligência ao longo dos anos. Isso vem mudando, pouco a pouco, com o surgimento de novas metodologias e estratégias, como é o caso da educação a distância e das adaptações no ensino presencial. Aqui na Pitágoras, tudo isso é levado em consideração!
Já no ambiente profissional, as coisas não foram muito diferentes. Por muito tempo, indivíduos que “saíam da curva” ficavam, muitas vezes, em segundo lugar na competição pelas melhores vagas. Hoje em dia, características e habilidades diferentes são valorizadas e incentivadas pelos recrutadores. Inclusive, dominar essas habilidades pode valer até mesmo indicações profissionais valiosas.
Aproveitando, vale a pena ressaltar, nesse contexto, que pessoas com um tipo de inteligência podem trabalhar suas características e desenvolvê-las, passando a apresentar, também, habilidades de outros tipos de inteligência. Essas divisões não são limitantes, mas servem para nos fazer reconhecer nossos pontos fortes e fracos, praticando o autoconhecimento!
Quais são os principais tipos de inteligência?
Agora, para finalizar a nossa conversa, discutiremos brevemente sobre os principais tipos de inteligência e suas características mais marcantes para o dia a dia.
1. Inteligência visual-espacial
Ter uma forte noção de espaço também é uma característica marcante de um tipo de inteligência. Veja, a seguir, outros pontos que fazem da inteligência espacial tão importante:
- capacidade de visualizar situações em três dimensões;
- alta capacidade artística;
- bom senso estético;
- habilidade para lidar com tarefas que envolvam movimentos precisos.
2. Inteligência linguística
A inteligência linguística também é outra variação muito comum. Algumas das habilidades desses indivíduos são:
- boa capacidade de comunicação;
- facilidade para interpretar textos;
- apreço pela leitura;
- facilidade para aprender novas línguas.
3. Inteligência matemática
Esse tipo de inteligência, que também é conhecido como lógica, traz uma série de vantagens para aqueles que a detém. Algumas das características mais marcantes desses indivíduos são:
- facilidade para lidar com números;
- bom reconhecimento de padrões e de repetições;
- alta aptidão para operações com as Ciências Exatas;
- boa capacidade lógica;
- facilidade para resolução de enigmas e de jogos.
4. Inteligência emocional
Você é uma pessoa emotiva e sempre acreditou que isso fosse uma desvantagem? Então, pasme: esse é um tipo de inteligência e traz, é claro, uma série de benefícios. Veja, a seguir, características e habilidades de pessoas com inteligência emocional:
- alta capacidade de compreender a emoção de outras pessoas;
- forte empatia;
- facilidade para lidar com pessoas, animais, entre outros;
- aptidão para trabalhos humanitários.
5. Inteligência musical
Um dos tipos mais raros, a inteligência musical também traz uma série de características bem peculiares. Veja algumas delas a seguir:
- facilidade para aprender a tocar instrumentos;
- boa capacidade de memorização;
- associação de sons com outros fatores do dia a dia;
- ótima capacidade criativa.
6. Inteligência corporal cinestésica
Para fechar o nosso bate-papo, confira alguns dos atributos de pessoas que têm a inteligência do tipo corporal cinestésica, uma das variações mais interessantes:
- sabe utilizar o corpo de maneira eficiente;
- apresenta boa coordenação motora;
- gosta de exercitar-se;
- tem um amplo controle de movimentos.
Como podemos ver, há diversos tipos de inteligência, e cada um dele traz vantagens — e, claro, algumas desvantagens — para aqueles que a apresentam, de acordo com o contexto e a situação em que o indivíduo se encontra. Por isso, uma autoanálise é fundamental para que você descubra seus pontos fortes e fracos e, assim, trabalhe-os de acordo com as suas necessidades!
Para saber ainda mais sobre maneiras de se dar bem na carreira, confira o nosso post sobre a importância do networking na faculdade! Até a próxima!