Alguma vez você tentou de todas as formas se lembrar de alguma coisa em vão? Bem, isso acontece e é natural, mas se ocorre com muita frequência é bom se preocupar. Isso porque essa é uma das funções mais importantes do nosso cérebro e, se ela começa a falhar, é bom saber como melhorar a memória.
Se você está aqui, certamente está atrás dessas dicas. E a Pitágoras preparou um conteúdo especialmente voltado a esse objetivo — melhorar sua memória nos estudos, no trabalho, enfim, em todas as esferas da sua rotina. Além de aumentar a qualidade de vida, ainda dá pra otimizar a performance no vestibular, na faculdade e onde mais precisar. Vamos conferir?
Praticar exercícios de memorização
Sabe aquelas estratégias de como estudar para o vestibular: mapas mentais, acrônimos e flashcards? Então, elas também são ótimos exercícios de memória. Isso porque o cérebro humano se fortalece com treino e prático, do mesmo jeito que acontece com os músculos durante a prática de atividades físicas.
Outra coisa que estimula bastante a memória é a leitura, sabia? A linguagem, inclusive, colabora muito com a capacidade de memorizar –– seja falada, seja ouvida ou lida, ela mexe com o nosso raciocínio e cognição. Por isso é tão bom fazer palavras-cruzadas e caça-palavras, por exemplo.
Mas as opções não param por aí! Temos o método GTD pra tornar a rotina mais produtiva e o clássico jogo da memória, que é um ótimo exercício, sobretudo quando está ligado a algum assunto que você precisa estudar. Essa é até uma forma lúdica de assimilar um conteúdo e ampliar sua capacidade resolutiva.
Agora, para as horas vagas, temos alguns aplicativos bem legais que ajudam no fortalecimento cerebral:
- Memrise — você treina ou aprende uma nova língua com foco na memorização;
- Duolingo — a ideia é a mesma, com vários exercícios de memória e tradução;
- Fit-brain — traz várias atividades de raciocínio lógico, que otimizam a velocidade, concentração e memorização;
- Lumosity —a versão gratuita libera 3 jogos diferentes por dia, com pontuações que definem sua evolução.
- NeuroNation — são propostas várias atividades diariamente, que levam cerca de 10 minutos apenas, com a promessa de melhorar a memória do praticante.
Dedicar-se a aprender coisas novas
As ferramentas anteriores são ótimas pra trabalhar o cérebro, mostrando que podemos alimentá-lo com conteúdos diferentes, além da rotina de estudos. E isso é muito saudável, porque, quando assimilamos coisas novas, todas as redes neurais se esforçam para “gravar” a informação, exercitando a memória.
Então, sempre que tiver vontade de aprender algo novo, não pense duas vezes! Aqui vale uma língua estrangeira, instrumentos musicais, artes manuais ou esportes. O objetivo é sair da zona de conforto e se desafiar diariamente. Não só a memória é beneficiada, mas suas habilidades e competências que, por sinal, podem ser bem úteis ao destacar o seu currículo.
Dormir bem
Exercitar o cérebro é fundamental pra capacidade de memorização, mas ele também precisa descansar. Quando dormimos, ele não para de funcionar, porém, está mais “livre” pra reorganizar e armazenar adequadamente todas as informações e estímulos que recebeu durante o dia.
Por isso, uma rotina saudável do sono é tão importante. Já aconteceu de você dormir mal e, no dia seguinte, ficar distraído? Pois é, sem uma noite bem-dormida, o nosso organismo fica debilitado, porque não teve a chance de se regenerar e voltar à ativa na sua melhor velocidade.
O cansaço físico e mental divide espaço com o deficit de memória, irritação, perda de produtividade e outras desvantagens. Portanto, crie bons hábitos de sono e favoreça sua reorganização neuronal, que ainda desintoxica o corpo e potencializa suas chances de se dar bem na faculdade e no trabalho.
Meditar regularmente
Além de fortalecer o sistema imunológico e combater problemas emocionais, a meditação é uma forte aliada da capacidade de memorização. Alguns estudos já comprovaram que ela altera fisicamente o cérebro e o corpo, trazendo mais benefícios do que se podia imaginar.
Outra pesquisa mais recente, por exemplo, mostrou que a prática aumenta a densidade de massa cinzenta no hipocampo — parte do cérebro responsável pela memória, aprendizado e introspecção. Isso sem falar que meditar reduz o estresse e ajuda a evitar a ansiedade, deixando a gente com mais disposição pra encarar a rotina.
Fazer exercícios físicos
Lembra a velha máxima “corpo são, mente sã”? Ela é uma verdade quando se trata de atividades físicas, funcionamento cerebral e preservação da memória. O primeiro ponto é que o exercício ativa a circulação do sangue, que oxigena e nutre melhor o cérebro.
Somado a isso, temos a renovação celular — incluindo os neurônios — e a produção de neurotransmissores. Eles geram não só sensação de bem-estar e felicidade, como uma maior capacidade de atenção e aprendizagem, o que garante boa memorização. Esses hormônios produzidos são serotonina, dopamina e endorfina, principalmente.
Uma caminhada já ajuda, além de alongamentos ou ginásticas laborais simples, de 15 a 20 minutos. Outras atividades ainda trabalham habilidades que potencializam a memória, como é o caso da dança, que depende da memorização de coreografias com várias sequências e movimentos. E o mesmo vale para alguns esportes de artes marciais, por exemplo.
Cuidar da alimentação
O lado bom de estudar em casa é que estamos no conforto do lar, sem deixar as principais refeições do dia. Mas a alimentação deve ser balanceada pra que favoreça o organismo em vez de afetar o seu funcionamento saudável.
Alguns alimentos, inclusive, nutrem o cérebro e mantêm o corpo bem-disposto pra atividades que exigem mais esforço mental — como os estudos e compromissos profissionais. As folhas verde-escuras são as mais indicadas, como brócolis e espinafre, sabia? Mas também podemos citar a couve-flor, mirtilo, nozes, castanhas e peixes (fonte de ômega 3).
As bebidas com cafeína deixam o cérebro alerta, logo, também facilitam a captação e memorização de informações. Mas é bom não exagerar no café, combinado? Alternativas são o chá-verde ou mate, que contêm uma boa dose da substância. Os japoneses, aliás, tomam esses chás pra combater o declínio cognitivo recorrente no processo de envelhecimento.
Agora, se você apresentar sintomas de perda de memória com mais frequência, é interessante buscar ajuda profissional. Se há dificuldade em se lembrar de fatos recentes, acompanhar conversas com atenção ou realizar tarefas rotineiras, fique de olho! Quando a pessoa começa a repetir as mesmas coisas ou perder sua linha de pensamento várias vezes também é hora de cuidar da saúde como um todo.
Melhore a sua rotina!
Viu só como melhorar a memória não é algo assim tão trabalhoso? Com hábitos simples, é possível turbinar o cérebro e otimizar seu rendimento nos estudos, na vida pessoal e no trabalho, independentemente da área de atuação.
E pra ter uma boa memória também é bom driblar a preguiça. Por isso, não vá embora sem antes conferir o que é procrastinar e como evitar esse hábito!