Arquitetura brasileira: inspire-se no trabalho de 7 profissionais da área

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Já se perguntou como é a arquitetura brasileira? Ela conta com influências de todo o mundo, apresentando uma mistura do clássico com o contemporâneo, além de ter forte influência do Barroco. Muitos arquitetos buscam inspirações para desenvolver o seu estilo próprio e criar suas obras. São os famosos mestres arquitetos que os encantam e os influenciam durante o período da faculdade.

Após muitas pesquisas e leituras, os profissionais fixam na memória seus projetos e arquitetos favoritos, desenvolvem repertório e desejam reconhecimento no mercado e uma carreira sólida — possível graças ao investimento na formação em Arquitetura por meio de uma faculdade.

Neste post, vamos mostrar 7 arquitetos da arquitetura brasileira que podem inspirar você e a sua futura carreira. Confira!

1. Oscar Niemeyer

Ao pensar em arquitetura brasileira, é quase impossível não se lembrar de Oscar Niemeyer, não é mesmo? O arquiteto deixou um impressionante legado: criou projetos em diversos estados brasileiros e em outros países.

Ele gostava de trabalhar com uma forma arredondada e, ao longo da vida, tornou-se dono de um estilo único, que privilegia as formas esculturais, simbólicas e monumentais, muito estudadas no curso de Arquitetura.

Em alguns momentos, Oscar Niemeyer mostrava que tinha inspiração na natureza e nas suas curvas para desenvolver os seus projetos. O arquiteto é muito famoso por ter deixado um legado adorável e ter sido o autor de projetos que se tornaram grandes pontos turísticos. As principais obras da arquitetura brasileira de Oscar Niemeyer são:

  • Conjunto da Pampulha;
  • sede das Nações Unidas (ONU);
  • Edifício Copan;
  • Edifícios governamentais;
  • Museu de Arte Contemporânea;
  • Ibirapuera;
  • Memorial da América Latina;
  • Centro Administrativo de Minas Gerais.

2. Lina Bo Bardi

Lina Bo Bardi foi uma das profissionais de arquitetura de grande expressividade no Brasil. Ela nasceu em Roma e foi uma arquiteta muito importante ao sintetizar a cultura brasileira, ao unir a política e a arquitetura a partir do rompimento de barreira entre o popular e o erudito.

Além disso, ela foi antropóloga, curadora de museus, escritora, editora de revista e designer, e todos esses itens representavam arquitetura para ela. Esses talentos eram mostrados de alguma maneira nos seus textos, nos seus projetos e na sua forma de ver a arte e a vida. As principais obras de Lina Bo Bardi incluem:

  • Casa de Vidro;
  • Museu de Arte de São Paulo – MASP;
  • SESC Pompeia;
  • Solar do Unhão;
  • Igreja Divino Espírito Santo do Serrado;
  • Teatro Oficina.

3. Paulo Mendes da Rocha

Paulo Mendes da Rocha é um urbanista e arquiteto que pertence à geração de arquitetos modernistas liderados por João Batista Vilanova. A Escola Paulista, apesar de ser muito criticada nos últimos anos pelo seu alto custo econômico e social, preocupava-se principalmente com a promoção de uma arquitetura socialmente responsável, clara, limpa e crua.

As suas obras são caracterizadas por alguns como um “raciocínio de pórticos e planos”. Assim, a configuração espacial é feita por meio de um rápido jogo estrutural, impulsionado pelo domínio compositivo de elementos construtivos tradicionais, como lajes, paredes simples, vigas e pilares. As principais obras do arquiteto são:

  • Ginásio do Clube Atlético Paulistano;
  • Edifício Guaimbê;
  • Casa do Butantã;
  • Museu Brasileiro da Escultura;
  • Capela de São Pedro;
  • Pinacoteca;
  • Museu da Língua Portuguesa;
  • Estádio Serra Dourada.

4. Rosa Kliass

Ao lado da sua colega de classe Miranda Magnoli, Rosa Kliass formou-se em 1955 em São Paulo, e ambas são consideradas as primeiras mulheres paisagistas brasileiras. Rosa enfrentou dificuldades no início da carreira em decorrência da escassez bibliográfica e da falta de colegas profissionais paisagistas no Brasil.

Pela falta de demanda de trabalho na área, preferiu atuar mais diretamente em Interiores e Arquitetura. De modo estratégico, Miranda e Rosa inseriam jardins externos e internos junto aos projetos, de maneira que conseguissem aplicar as experimentações.

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Rosa Kliass ganhou, no final dos anos 1960, uma bolsa de estudos e foi estudar nos Estados Unidos, trazendo uma experiência americana do planejamento paisagístico, uma categoria da arquitetura paisagística.

Foi responsável pelo plano paisagístico e urbanístico da cidade de Curitiba, pela transformação da área do antigo Presídio do Carandiru e pela reestruturação do Vale do Anhangabaú, ambos em São Paulo.

5. Lúcio Costa

Lúcio Costa nasceu na França em 1902 e formou-se em arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Os primeiros projetos arquitetônicos seguiram um estilo neoclássico com várias referências à arquitetura colonial.

Segundo o próprio Lúcio, praticou uma arquitetura desconectada das grandes novidades mundiais até sofrer influências das ideias de Le Corbusier. Em 1929, assumiu a direção da Escola de Belas Artes e iniciou uma atividade intensa acadêmica e teórica. Reformulou o curso de arquitetura e foi um dos professores de Oscar Niemeyer.

Ele se notabilizou internacionalmente pelo planejamento urbanístico de Brasília. No entanto, sua lista de projeto é muito extensa, em que se destacam:

  • Castelo de Itaipava;
  • Projeto do edifício-sede do Ministério da Educação e Saúde Pública;
  • Residência Hungria Machado;
  • Park Hotel São Clemente;
  • Parque Guinle;
  • Sede do Jockey Club do Brasil.

6. Márcio Kogan

No começo da sua carreira, Márcio Kogan se dividia entre ser arquiteto e criar curta-metragens. Em 1998, após concluir o seu único longa, ele voltou ao escritório após seis meses de ausência gravando o filme. Depois isso, decidiu que o seu negócio era ser arquiteto e ficou focado na recuperação do seu escritório, instalando um prédio projetado por ele.

Márcio é autor de diversos projetos com inspirações modernistas, como:

  • Casa Gama Issa;
  • Hotel Fasano;
  • Casa Paraty;
  • Studio SC;
  • Casa 6;
  • Casa da Bahia;
  • Studio R.

Márcio Kogan fundou em 2001 o Studio MK27, que preza pelo trabalho colaborativo e pela liberdade criativa.

7. Roberto Burle Marx

Amante de plantas desde a sua infância, Roberto Burle cultivava um jardim com a sua mãe na época em que viveu no Rio de Janeiro. Em 1930, foi para a Escola Nacional de Belas Artes, entrando em contato com arquitetos como Oscar Niemeyer.

Após passar por vários cargos públicos ligados ao urbanismo e paisagismo, a carreira de Roberto se consolida, e ele é reconhecido como um dos maiores nomes do modernismo arquitetônico no Brasil. Vários dos seus projetos são incorporados a obras de outros arquitetos famosos, como Niemeyer e Lúcio Costa.

Como vimos, a arquitetura brasileira conta com grandes nomes de sucesso. Por isso, se você deseja seguir a carreira de arquiteto e ser notável como essas pessoas, lembre-se de optar por uma faculdade de excelência e se dedicar bastante aos estudos. Com isso, é possível se destacar na área e ser um profissional de renome!

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