Veja 7 técnicas de oratória para usar no mercado de trabalho

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O sucesso profissional exige a demonstração de competências no dia a dia. Isso pode ser feito com realizações e tarefas, mas também depende bastante da nossa comunicação. Você já parou para pensar nisso? Que tal conhecer algumas técnicas de oratória?

Falar bem, de modo convincente e eficaz, adaptando a linguagem ao contexto e ao destinatário é uma das habilidades mais importantes no contexto profissional. Além de o trabalho estar cada vez mais cooperativo e exigir a troca de informações, a imagem é afetada pela maneira como nos comunicamos.

Neste conteúdo, trouxemos 7 dicas para melhorar a sua comunicação, ser convincente e transmitir segurança. Ao longo do texto, você conhecerá os pontos principais de uma boa oratória e como praticar as técnicas. Não deixe de conferir!

Controle os pensamentos

As técnicas de oratória correspondem ao conjunto de métodos e ferramentas para desenvolver uma fala eficaz, segura e convincente, respeitando o contexto em que a interação acontece e buscando a atenção da audiência — que pode ser composta por uma ou de várias pessoas.

Um ponto essencial, nesse sentido, é transmitir equilíbrio e autoconfiança. Isso passa por um controle efetivo dos pensamentos tanto para não falar algo que gerará arrependimento como para manter uma linguagem corporal adequada.

A primeira forma de melhorar o controle é a dessensibilização. Coloque-se em situações de interação com pessoas ou simulações para, aos poucos, perder o medo e treinar a gestão dos pensamentos. Falar na frente do espelho, formar um grupo de estudos e gravar vídeos podem ajudar nesse treino.

Ao praticar, busque usar uma linguagem positiva, iniciando frases com “posso”, “consigo” etc. Outra dica é representar as situações mais comuns do contexto profissional, como entrevistas, reuniões de feedback, brainstormings etc.

Cuide da apresentação pessoal

Na busca por boas vagas e promoções, você pode se ver diante de inúmeras situações em que é preciso se apresentar. Pense na primeira reunião em uma empresa, na entrevista de estágio, na tentativa de convencer um cliente, sempre haverá a necessidade de fazer uma introdução e causar um impacto positivo.

Geralmente, a apresentação pessoal está dividida em duas partes. Na primeira, você falará sobre si mesmo, e, na segunda, sobre o assunto da palestra, entrevista, reunião, feedback etc. Em algumas situações, uma delas pode ser dispensada ou ser mais extensa do que o normal, mas são esses os pontos a serem treinados.

Para falar sobre si, foque em três perguntas-chave: “Qual é o seu nome?”, “O que você faz?”, “Por que você está aqui?”. Ah! Se encontrar um investidor e tiver 1 minuto para convencê-lo, lembre-se também do “Que problema você resolve?” e “Como você resolve?”.

Em relação ao assunto, as dicas ao longo deste conteúdo devem ser aplicadas. Contudo, se você quiser se aprofundar ainda mais no tema, aqui no blog da Pitágoras tem um conteúdo sobre apresentação pessoal, que aborda oratória e retórica, além de situações de linguagem escrita.

Invista na sua aparência

A aparência profissional — roupas, higiene, corte de cabelo, organização, educação etc. — afeta a opinião das pessoas sobre o que você diz. É um processo de projeção, em que, a partir dos elementos conhecidos, deduzimos o restante e completamos nossa visão sobre o outro.

Nesse sentido, procure entender qual é o código aplicável ao contexto em que você está inserido. É uma empresa mais formal ou despojada? Há um jeito certo de se vestir, ainda que isso não tenha sido oficializado? Como as pessoas se dirigem umas às outras?

Lembre-se de que as normas são elementos da cultura da organização. Se você não estiver adequado, pode ser visto como um elemento estranho ao grupo e, consequentemente, gerar desconfiança nos colegas.

Na Pitágoras, temos uma plataforma dedicada a orientação profissional. Ao ser matriculado, você pode assistir aos conteúdos do Canal Conecta para entender as posturas exigidas pelo mercado. Isso é importante, pois, muitas vezes, o comportamento pode ser uma barreira para contratação ou efetivação no estágio.

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Respirar durante o discurso

Outro ensinamento que vem das técnicas de oratória é respirar adequadamente na situação de fala, com o objetivo de controlar o nervosismo. O ideal é manter a diafragmática, ou seja, a popularmente conhecida respiração com a barriga.

Procure, durante a interação, preservar também uma postura ereta para facilitar a circulação do ar. Além disso, em falas para mais de uma pessoa, prender o ar pode servir para retomar a concentração.

Estabelecer contato visual

Para transmitir confiança, o contato visual é muito importante. No entanto, na hora h, principalmente diante de superiores, vergonha, timidez, intimidação e outros sentimentos podem fazer com que a pessoa o desvie e torne-se menos convincente.

O treinamento na frente do espelho é bastante indicado nesse caso. Além disso, é possível praticar em situações do dia a dia, como ao ser abordado por um atendente de loja, falar com alguém na fila do banco ou iniciar uma conversa com desconhecido.

Interagir com o público

Em muitas situações profissionais, você estará diante de uma plateia. Pode ser um grupo pequeno de pessoas, como o time em uma reunião, ou uma audiência maior, como em uma palestra. É possível, até mesmo, que as apresentações sejam parte de um processo seletivo.

Nesse momento, além de aplicar as técnicas de oratória para falar em público, é importante se conectar com a audiência. Lembre-se de que o foco não é se apresentar e sair correndo, mas impressionar para construir uma boa imagem profissional.

Uma forma de gerar o rapport — vínculo de confiança, simpatia e empatia — é a interação com o público. Para treinar, assista a palestras, presenciais ou em vídeo, tomando notas dos momentos em que houve a aproximação com o público.

O segredo é buscar as interações mais adequadas ao seu perfil. Por exemplo, diante de uma audiência, você pode se sentir mais confortável fazendo observações, falando algo engraçado, conversando diretamente com alguém, contando situações do dia a dia etc.

Ficar atento à linguagem não-verbal

Uma boa parte do treinamento diz respeito à linguagem não-verbal. Em aulas de técnicas de dicção e oratória, por exemplo, os professores filmam os alunos para, posteriormente, mostrar os pontos em que não se teve uma postura adequada, onde ocorreram gestos excessivos e outros erros.

No entanto, o grande problema da linguagem corporal é que não dá para mudar do dia para noite. Se você tiver uma apresentação amanhã, focar excessivamente em si mesmo só vai deixar o seu comportamento menos natural e prejudicar a fala.

Por isso, o melhor é praticar bastante. Você pode simular as situações de interação no ambiente de trabalho de frente para câmera do celular. O primeiro objetivo é eliminar excessos, como parar de coçar a cabeça toda hora, esfregar as mãos, bater na mesa enquanto fala e desviar o olhar.

Posteriormente, você deve incorporar comportamentos que contribuam para comunicação. Comece com os olhos no ouvinte e postura ereta; depois, vá para gestos que ilustrem ou dão ênfase à fala e, por fim, treine atitudes mais expansivas, como andar pelo palco.

O melhor de tudo é que dá para unir o útil ao agradável. Bons comediantes dominam essas técnicas, logo, você pode se divertir ao pesquisar e anotar boas práticas de oratória. Além disso, na hora de falar para câmera, procure explicar a matéria que você aprendeu no dia, assim, já dá para revisar para o Enem ou vestibular.

Sendo assim, você pode treinar as técnicas de oratória de forma leve e aproveitar bem o horário para estudar. Então, não deixe de praticar bastante para colher os frutos de melhorar a comunicação, transmitindo confiança e credibilidade.

Se quiser conhecer mais dicas sobre como melhorar a imagem e crescer profissionalmente, acesse nosso conteúdo sobre 6 dicas de marketing pessoal e complemente a sua leitura!

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