Qual a média salarial do trabalhador brasileiro em 2020?

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Falar em média salarial, apesar de complexo, é sempre necessário. A renda média do brasileiro nos dois semestres de 2019 variou de acordo com as oscilações econômicas do país, o cargo ocupado, a região em que o profissional mora e muito mais.

Especificamente no segundo semestre, segundo dados da Catho veiculados pelo jornal Estado de Minas, ela foi de R$ 2.330. Esse número, sozinho, não diz muita coisa, já que há uma enorme diferença entre os ganhos de pessoas que trabalham no Sudeste e no Nordeste, por exemplo.

Abaixo, vamos examinar os valores de 2019, apontando questões socioeconômicas, culturais e outros aspectos que influenciam neles. Vamos, também, falar sobre as projeções dos ganhos médios de 2020. Continue a leitura!

Quais são os principais motivos da desigualdade salarial no Brasil?

Embora o valor de 2019 possa ser considerado baixo, existem muitos profissionais que ganham acima dele. Isso acontece porque uma mensuração da remuneração média envolve as somas dos salários de todos os entrevistados e a divisão do resultado pelo número de pessoas que responderam à pesquisa.

Ou seja, profissionais sem instrução formal ou cujos rendimentos ao longo do ano são irregulares estão representados nessa conta, assim como executivos muito bem pagos que detêm cargos estratégicos em grandes corporações.

Em outras palavras, há grande discrepância entre os cargos dos entrevistados, assim como entre as regiões e o extrato da população brasileira a que pertencem. O jornal Estado de Minas, divulgando uma pesquisa recente, colocou as médias da seguinte maneira:

  • Sudeste: R$ 2.541,90;
  • Sul: R$ 2.286,11;
  • Centro-Oeste: R$ 2.155,11;
  • Norte: R$ 2.025,98;
  • Nordeste: R$ 1.920,35.

Desigualdade social

A desigualdade não é apenas reflexo da remuneração; ela também influencia o acesso a bons salários. Afinal, alguns requisitos para ascender socialmente são:

  • um bom processo de alfabetização e de letramento;
  • a oportunidade de conviver com profissionais da área em que se pretende atuar;
  • dinheiro para pagar bons cursos e universidades;
  • indicações a cargos feitos por profissionais do mercado de trabalho.

Isso não significa que seja impossível para uma pessoa de origem humilde chegar longe e conquistar rendimentos melhores. No entanto, a desigualdade social coloca mais barreiras ao seu desenvolvimento e, por isso, ela deve se esforçar.

Falta de oportunidades

Há duas realidades contrárias no mercado de trabalho brasileiro. Uma é a falta de oportunidades que milhares de brasileiros enfrentam por conta de períodos econômicos instáveis ou de pouco investimento público em setores estratégicos.

Outra é a de empresas que apresentam em seus quadros vagas para ocupações muito novas e influenciadas pelas tecnologias emergentes. Essas vagas não são preenchidas por falta de profissionais capacitados, o que faz com que os salários dos trabalhadores brasileiros aumentem.

Os dois problemas têm soluções distintas, mas interrelacionadas. No primeiro caso, são necessários profissionais para demonstrar, em relatórios, a necessidade de crescimento do país nas áreas carentes. No segundo, é preciso abrir oportunidades de formação para profissionais novos e de reciclagem para os antigos.

As duas soluções, no entanto, passam pela educação: são os acadêmicos que desenvolvem as teses econômicas e pesquisas que mudam os rumos do mercado, e é o ensino superior que capacita os profissionais tecnológicos do futuro.

Segregação regional

Embora se trate de um quadro que vem mudando aos poucos, hoje, a distribuição das vagas no Brasil é desigual. Essa distribuição segue um desenvolvimento econômico muito centrado nos estados do Sul e do Sudeste em detrimento dos outros.

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Então, tem-se grande oferta de vagas e muita concorrência em alguns locais, enquanto, em outros, o panorama é de poucas oportunidades e baixa procura.

O que a maior parte dos profissionais ignora quando escolhe a localidade em que vai morar e trabalhar é que o custo de vida conta muito, quando comparado à média salarial do trabalhador brasileiro. Ou seja, a realidade é maior do que apenas um número que diz sobre a renda média em uma região.

Medidas governamentais

Os rumos econômicos de um país dependem do alinhamento entre suas autoridades políticas e a opinião pública. Muitas vezes, a visão compartilhada entre essas duas esferas, apesar de ser fruto de um consenso, não é a melhor para o país ou para setores específicos.

Em alguns casos, as medidas adotadas são as melhores, mas podem ser implementadas de maneira desorganizada, falhando, portanto, na sua execução. Seja como for, a influência política na renda do trabalhador brasileiro é grande, o que faz com que ela mude ao longo dos anos.

Por que a falta de qualificação profissional influencia tanto?

Os últimos dados sobre a renda média do brasileiro são do ano de 2019. Com base neles, ainda é cedo para falar sobre números em 2020, mas algumas tendências podem ser apontadas.

No entanto, levando essa questão econômica mais geral para o campo individual, uma coisa é possível afirmar: a capacidade de o brasileiro aumentar sua renda está profundamente ligada à sua qualificação profissional.

Quem se capacita tem maior capacidade de escolha e melhor visão estratégica do próprio segmento. Isso possibilita tomar decisões estratégicas, adequando suas habilidades ao desenvolvimento do mercado para uma profissão.

Seja em épocas favoráveis ou desfavoráveis economicamente, a flexibilidade e o conhecimento que um profissional tem de sua área ajudam muito, e isso pode melhorar bastante com os estudos superiores.

Qual é a importância do ensino superior para o aumento da renda?

Então, esta seria a grande dica deste artigo para você: independentemente da região em que vá morar, estudar ou trabalhar, entregue-se aos estudos. Qualifique-se e faça cursos dentro e fora do ambiente acadêmico.

Além disso, tire proveito das novas modalidades não presenciais — como os estudos semipresenciais e 100% online que oferecemos aqui na Pitágoras — e veja aumentarem suas chances de ganhar mais que a média do brasileiro.

Crie outras vias de acesso ao conhecimento: participe de eventos, faça networking e use redes sociais profissionais como o LinkedIn para expressar sua opinião sobre assuntos relevantes, além de descobrir boas leituras sobre assuntos da área que pretende seguir.

Ganhar acima dos R$ 2.330 de 2019 não é só uma questão de fazer elevar a renda média do trabalhador brasileiro em 2020. É, também e sobretudo, conseguir transformar-se em um profissional literalmente “acima da média”, perseguindo formação acadêmica e outras formas de melhorar no âmbito profissional.

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