Fisioterapia pélvica: o que é e como funciona?

profissional de fisioterapia pélvica

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Você curte os cursos na área da saúde e está na dúvida sobre qual graduação escolher, por exemplo, Enfermagem ou Fisioterapia? Mesmo que essas carreiras se cruzem em algum momento, especialmente no campo hospitalar, cada uma delas atua em frentes diferentes.

Essas duas carreiras contam com especializações vastas, e saber tudinho sobre elas pode te ajudar bastante na sua escolha. Foi pensando nisso que a gente aqui da Pitágoras preparou este post pra te explicar a Fisioterapia Pélvica. É uma área interessante que tem mais reflexos na saúde da mulher, mas também é recomendada pra tratamentos em homens e crianças. Bora aprender mais?

O que é Fisioterapia Pélvica e pra que serve?

A Fisioterapia Pélvica ― também conhecida como Fisioterapia do assoalho pélvico ― é a avaliação e o tratamento de condições que envolvem o assoalho pélvico ou sintomas que se manifestam nessa região do corpo.

Ela é recomendada quando o médico dá o diagnóstico de que o assoalho pélvico está enfraquecido ou flácido, ou seu fortalecimento seria bom pra um maior bem-estar. No caso da mulher, por exemplo, trabalhar essa musculatura pode ajudar em momentos como o parto normal, sabia?

Pra que você entenda melhor, o assoalho pélvico é um conjunto de músculos, ligamentos, nervos e tecido conjuntivo na pelve, ou seja, embaixo do abdômen. O seu papel é pra lá de importante no corpo, porque fornece sustentação pra a bexiga, os órgãos genitais, o útero e o ânus.

Quando o assoalho pélvico está enfraquecido ou flácido, surgem aqueles sintomas bem desconfortáveis. Os mais comuns são:

  • urgência: desejo forte e quase incontrolável de urinar ou defecar;
  • noctúria: acordar várias vezes à noite pra urinar;
  • constipação: passagem difícil de fezes duras menos de 3 vezes por semana;
  • frequência: urinar com tanta frequência que sua rotina normal é afetada;
  • incontinência: dificuldade de controlar a saída de urina e fezes;
  • dor pélvica crônica: dor dentro ou ao redor da região pélvica que aparece por 3 meses ou mais sem qualquer diagnóstico físico positivo ou explicação médica.

Além disso, a área de Fisioterapia Pélvica atende mulheres no tratamento de doenças como:

  • vaginismo: contração involuntária dos músculos da vagina que torna a relação sexual muito dolorosa;
  • endometriose: quando o endométrio, aquele tecido que reveste a parte interna do útero, começa a crescer em outras partes que não deveria.

No caso dos homens, ejaculação dolorosa ou precoce são alguns distúrbios que a Fisioterapia Pélvica pode tratar. Já a incontinência urinária e fecal são motivos comuns que levam crianças a esse tratamento.

Como funciona a Fisioterapia Pélvica?

Antes de qualquer coisa, nessa profissão, você faz uma avaliação do paciente, considerando o histórico médico e sintomas atuais. Isso inclui uma análise física completa das articulações e tecidos que afetam o assoalho pélvico. Em alguns casos, solicita exames pra identificar o que pode contribuir pra dores e incontinências.

A partir de um diagnóstico formado, o próximo passo é criar um plano de cuidados específicos para os objetivos, sintomas e disfunções de cada paciente, de maneira personalizada.

Se liga nas técnicas que o fisioterapeuta pélvico pode usar.

Educação

Pra que as vantagens da Fisioterapia Pélvica sejam reconhecidas, os pacientes precisam aprender mais sobre sua anatomia e como os músculos funcionam. Também pode ser necessário mudar hábitos e até a maneira de se higienizar.

Exercícios do assoalho pélvico

Você ensina os pacientes a contrair e relaxar a região do assoalho pélvico em relação a outros músculos. Com isso, eles também aprendem técnicas de respiração pra tornar os exercícios mais eficazes. Essas atividades ajudam a alongar músculos tensos, fortalecer os fracos e melhorar a flexibilidade.

Terapia manual

Dá pra usar massagens ou alongamento pra ajudar na postura, circulação sanguínea e mobilidade também.

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Biofeedback do assoalho pélvico

É um exame que ajuda os pacientes a “verem” como os músculos do assoalho pélvico estão funcionando. Pra isso, uma sonda faz todo o trabalho, e os resultados são exibidos na tela do computador. Você, é claro, seria responsável por “traduzir” o diagnóstico.

Estimulação elétrica

Sabe aquela corrente elétrica de baixa tensão? Pois bem, ela pode ser usada pra ensinar como coordenar contrações musculares.

Dilatadores vaginais

No caso de dificuldade na relação sexual ou na reabilitação vaginal depois de um câncer ginecológico, é possível usar esses dispositivos de plástico em forma de tubo pra mulheres aprenderem a relaxar e contrair os músculos pélvicos.

Como atuar na área?

Vale lembrar que a área da Fisioterapia Pélvica exige especialização. Então, pra atuar como fisioterapeuta pélvico, você precisa cursar uma pós-graduação lato sensu, pra receber a capacitação necessária, tanto pra atuar na prevenção de doenças quanto na reabilitação de pacientes com problemas na região pélvica.

O curso se chama Fisioterapia Pélvica ou Uroginecologia, tem em média 360h de duração e é feito na modalidade presencial, já que tem várias disciplinas práticas. O objetivo é que ampliar ainda mais seu conhecimento técnico e científico em assuntos como:

  • anatomia e fisiologia do assoalho pélvico feminino e masculino;
  • eletroestimulação pélvica;
  • farmacologia em Uroginecologia;
  • fisioterapia para disfunções sexuais;
  • fisioterapia para Pediatria;
  • reabilitação Uroginecológica;
  • tratamento de disfunções pélvicas.

Onde é possível trabalhar?

Com essa especialização, dá pra atuar como fisioterapeuta pélvico em locais como:

  • atendimento domiciliar pra idosos e pessoas com a mobilidade reduzida;
  • centros de reabilitação;
  • centros de saúde pra gestantes;
  • clínicas de saúde do homem;
  • concursos públicos pra área de atenção à saúde;
  • hospitais e casas de repouso;
  • profissional autônomo em consultório próprio.

Qual é a média salarial pra essa carreira?

Você tem ideia de quanto ganha um fisioterapeuta em 2020? De acordo com dados do CAGED, a média salarial é de R$ 2.698,27* pra uma carga horária de 31h semanais. Com dedicação e mais experiência, pode receber até R$ 5.103,66*.

Mas esse valor pode ser muito maior, conforme a especialização e o local de trabalho. Além disso, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) fixa uma tabela com referência de valor pra cada tipo de procedimento. Veja só alguns:

  • consulta fisioterapêutica: R$ 94,50;
  • atendimentos em grupo: R$ 48 por pessoa;
  • procedimentos específicos pra disfunções do aparelho genital: R$ 240;
  • atendimentos domiciliares de Fisioterapia Pélvica: R$ 126.

Por que estudar Fisioterapia na faculdade Pitágoras?

O curso de Fisioterapia da Pitágoras é uma das principais referências do país. Se você quer um ensino moderno, com tecnologia avançada e metodologia centrada no aluno e suporte personalizado, saiba que aqui vai ter. Isso sem falar nos professores qualificados e atuantes no mercado que te auxiliam a crescer na sua jornada de profissionalização.

Pra impulsionar o ensino, a infraestrutura conta com salas multimídias, laboratórios e equipados e bibliotecas. Um Portal do Aluno também garante que você cumpra disciplinas interativas com a ajuda de material digital e videoaulas, pra aumentar sua experiência na faculdade. Pode ter certeza de que vai saber tudo sobre Fisioterapia.

Pensando na inserção no mercado de trabalho, uma parceria exclusiva da Pitágoras com o Canal Conecta te aproxima de vagas de emprego e das melhores empresas ofertadoras de postos de trabalho. Tudo isso com formas de ingresso facilitadas e a possibilidade de fazer o curso na modalidade de ensino semipresencial (dependendo da unidade) — o que te dá uma boa dose de flexibilidade na rotina.

A gente espera que você tenha gostado de saber o que é Fisioterapia Pélvica e como esse campo pode ser explorado na sua carreira. Então, agora é hora de pensar no seu crescimento profissional.

Venha pra Pitágoras. Não saia daqui sem antes se inscrever no nosso vestibular!

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