Qual a importância do curso de Enfermagem em meio à pandemia?

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Em meio à pandemia, o curso de Enfermagem se mostra cada vez mais necessário. E são muitas as funções que o enfermeiro desenvolve como profissional de saúde que são mais que importantes em tempos como esse.

Fizemos um post especial sobre a importância dessa graduação e quais são as possibilidades de atuação em tempos de pandemia. Confira:

Entenda o que é uma pandemia

Para ficar mais claro o conceito de pandemia, vamos explicar, antes, outros três conceitos: o de surto, endemia e epidemia.

  • Surto 

Acontece quando o número de pessoas infectadas aumenta repentinamente em uma região. Ou seja, há um grande número de pessoas infectadas, mas isso se restringe a um local, como um bairro ou uma cidade.

  • Endemia

A endemia não está relacionada à quantidade de casos, mas à frequência em uma região. Febre amarela e a malária, na região Norte do Brasil, são exemplos.

  • Epidemia

Nesse caso, o número de infectados já aumentou e se espalhou. Não somente restritos a uma região, agora, outros locais também apresentam pessoas infectadas. Epidemias podem ser nacionais e ocorrerem em várias regiões de um país, um exemplo, aqui no Brasil, é a Dengue.

A pandemia é ainda mais grave. Nela, a doença já espalhou por diversos países e continentes do planeta. Alguns exemplos de pandemias anteriores aconteceram com a gripe espanhola, em 1918 e o H1N1, em 2009.

A mais nova pandemia é o novo coronavírus, responsável pelo COVID-19, que já atingiu várias partes do mundo, e fez a OMS (Organização Mundial da Saúde), em março de 2020, classificá-lo como pandemia. Isso é importante para que a população perceba a seriedade do caso e tome devidas precauções, evitando o aumento de infectados.

Qual a importância do curso de Enfermagem?

Dentro de um contexto de pandemia, o curso de Enfermagem se destaca como um dos principais formadores de profissionais no atendimento de infectados, dentre outras funções, como:

  • realizar cuidados de maior complexidade técnica a pacientes graves;
  • executar práticas de abordagem ventilatória e circulatória;
  • utilizar dispositivos supraglóticos, intraósseos, dentre outras tecnologias;
  • seguir e aplicar protocolos assistenciais do serviço;
  • cumprir prescrições do médico regulador local.

No caso do Brasil, o Ministério da Saúde instituiu, em março de 2020, a ação estratégica “O Brasil conta comigo”, para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. Nela, os alunos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia e Medicina, são convidados a participarem voluntariamente, tendo como objetivo principal a otimização dos serviços de saúde do SUS em meio à pandemia. Da mesma forma, os estudantes têm a oportunidade de praticar as atividades de graduação na área da saúde, contando como um  estágio curricular obrigatório.

Com supervisão de profissionais registrados em conselhos, como o Cofen, receberão certificação da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), assim como terá oportunidades educacionais, através das instituições integrantes da Rede UNA-SUS.

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Feita em parceria com o Ministério da Educação (MEC), e publicada na Portaria nº 356/GM/MEC, abrange a atuação dos alunos dos cursos da área de saúde, incluindo Enfermagem, no combate à pandemia do COVID-19. 

É importante lembrar que os estudantes de Enfermagem interessados devem estar no último ano do curso. A carga horária da ação contará como horas de estágio curricular obrigatório, podendo ser considerada na pontuação para ingresso nos cursos de residência.

Quais as carreiras de Enfermagem?

São três as possibilidades de carreira para o profissional de Enfermagem, principalmente em meio a uma pandemia, como:

  • auxiliar;
  • técnico;
  • enfermeiro.

Cada uma delas possui sua especifidade e as áreas de atuação são diversas dentro do campo da Saúde.

O auxiliar de Enfermagem é responsável pela realização de procedimentos básicos, como esterilização de materiais e medidas de conforto e higiene, além de curativos simples.

Já o técnico de Enfermagem, atua com a supervisão de um enfermeiro na realização de procedimentos de nível médio. Coletas para exames, preparação e administração de medicações são algumas das atividades mais comuns para esse profissional.

Nas duas opções acima, uma graduação em Enfermagem não é necessária. Um curso de nível técnico profissionalizante pode ser o bastante para ingresso nas duas carreiras. Mas, para ser um enfermeiro, é necessário o Ensino Superior.

O enfermeiro, pode atuar em cargos administrativos, de coordenação e de gerência, tendo uma média salarial mais alta dentre as demais carreiras de Enfermagem. Sendo responsável pela organização e planejamento dos serviços de enfermagem e coordenando o trabalho dos auxiliares e técnicos. Também pode atuar no campo acadêmico, ministrando aulas, palestras e cursos.

Algumas das áreas que esses profissionais podem atuar em meio à pandemia, são:

  • Clínica Médica;
  • Saúde Pública;
  • Pesquisa clínica;
  • Enfermagem de resgate;
  • Geriátrica;
  • Pediátrica.

Quais os locais de atuação?

Em tempos de pandemia, os locais de atuação são muitos. Por exemplo, os alunos de Enfermagem que participarem da ação “O Brasil conta comigo” atuarão exclusivamente nas áreas de clínica médica, pediatria e saúde coletiva. Sendo assim, os locais podem ser:

  • Hospitais;
  • Clínicas;
  • Ambulatórios de especialidades médicas;
  • Serviços de emergência (como o SAMU).

Agora que você já ficou por dentro do curso de Enfermagem e da sua importância em meio à pandemia do coronavírus, veja quais são as principais oportunidades de concurso de Enfermagem!

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