A prova da OAB é o primeiro grande desafio da carreira jurídica. Afinal, o sucesso no exame de Ordem é uma condição para exercer a profissão de advogado, que é a principal função existente no mercado privado do Direito, tanto para trabalhar nas melhores empresas como para abrir um escritório.
Passar de primeira, nesse sentido, não será uma tarefa fácil e exigirá bastante dedicação. No entanto, é um investimento que vale a pena, pois permite sair da faculdade e imediatamente buscar uma colocação no mercado.
Neste conteúdo, trouxemos uma série de dicas para ajudar a sua preparação. A sugestão é ler o conteúdo com calma e anotar as recomendações:
- ler o edital;
- criar um cronograma de estudos;
- desvendar a estrutura da prova;
- estudar além do que é cobrado na faculdade;
- fazer simulados;
- testar diferentes métodos de estudo;
- fazer um cursinho preparatório;
- respeitar os momentos de descanso.
Vamos lá?
Leia o edital
O edital é o documento de abertura de inscrições. Ele reúne todas as informações sobre a realização do exame, o que pode e o que não pode ser feito pelo avaliado. Você também entenderá o que é a prova da OAB: um exame de duas etapas, compreendendo questões objetivas, posteriormente as escritas e a peça processual.
Nos anexos do documento, constará o conteúdo programático. Ambas as etapas são bastante extensas, sendo cobrados inúmeros assuntos, mas não tudo de cada matéria. Inclusive, o mais indicado é buscar materiais específicos para o exame, que indiquem o mais importante em cada tópico, pois dificilmente dá tempo de estudar tudo.
Crie um cronograma de estudos
O principal desafio de obter um bom resultado na OAB é a gestão de informações. Na faculdade de Direito, muitas vezes, você responderá questões similares ou, até mesmo, mais difíceis que as do exame da Ordem, sem dores de cabeça. O problema é a maior parte do conteúdo ser cobrado, simultaneamente, em uma única prova.
Por isso, o ideal é criar um cronograma de estudos que divida a matéria por um longo período. Esse calendário deve prever diferentes atividades:
- assistir às aulas;
- ler os materiais;
- revisar o conteúdo;
- fazer exercícios.
As duas primeiras ações fazem você entender a matéria. Já as duas últimas são indispensáveis para memorizar. O resultado dependerá da consistência em repetir, disciplinadamente, ambos os grupos.
Vale ressaltar que existem aplicativos que podem ajudar a gestão de tarefas, como Trello, Arsana, EverNote e Google Agenda. Além disso, é importante buscar serviços que organizem as questões de prova anteriores.
A Saraiva Educação, parceira da Pitágoras, possui diversos materiais que ajudam os candidatos a se organizarem melhor. Confira abaixo um dos vídeos sobre a montagem de um bom cronograma para a prova.
Desvende a estrutura da prova
Durante a preparação, você estará sempre diante de escolhas que envolvem custo-benefício. Por exemplo, priorizar a matéria “A” em detrimento da matéria “B”, dividir a atenção entre ambas ou gastar o tempo disponível com exercícios.
Uma boa maneira de tomar essas decisões é entender a estrutura da avaliação. Se você olhar a prova mais recente, XXXI de Ordem Unificado, verá o seguinte:
- 8 questões de Ética;
- 2 questões de Filosofia;
- 7 questões de Direito Constitucional;
- 2 questões de Direitos Humanos;
- 2 questões de Direito Internacional;
- 5 questões de Direito Tributário;
- 6 questões de Direito Administrativo;
- 2 questões de Direito Ambiental;
- 7 questões de Direito Civil;
- 2 questões de Estatuto da Criança e do Adolescente;
- 2 questões de Direito do Consumidor;
- 5 questões de Direito Empresarial;
- 7 questões de Processo Civil;
- 6 questões de Direito Penal;
- 6 questões de Processo Penal;
- 6 questões de Direito do Trabalho;
- 5 questões de Processo do Trabalho.
Na segunda fase, por sua vez, existe a peça profissional— que pode ser qualquer medida jurídica dentro do processo da área escolhida— e 5 questões subjetivas. A peça vale 5, e as questões somam outros 5.
Além disso, podem ser escolhidas as seguintes áreas:
- Direito Civil;
- Direito Constitucional;
- Direito Empresarial;
- Direito Administrativo;
- Direito Penal;
- Direito do Trabalho;
- Direito Tributário.
Não existe o critério para escolher a disciplina. Normalmente, as pessoas consideram o número de peças existentes, a afinidade com o assunto e o domínio da matéria ao tomarem a decisão.
Estude além do que é cobrado na faculdade
Nem sempre há correspondência entre o que você viu na faculdade e os assuntos da prova. Até porque, entre as matérias do ensino superior no Brasil, o Direito está entre as que mais mudam.
Um exemplo ilustra bem essa ideia. Em 2015, foi votado e aprovado o novo Código de Processo Civil, marcando-se para 2016 o início da imposição obrigatória das normas. Se você fizesse a prova em 2017, já veria o novo aplicado, e não as normas estudadas na faculdade.
Por isso, o ideal é sempre buscar materiais específicos e atuais. A faculdade dará a base para você aprender e se reciclar constantemente, mas o Direito exige atualização contínua.
Faça simulados
Saber como passar na OAB é também dominar as técnicas para responder as avaliações, tanto na prova subjetiva como na objetiva. Por isso, além de ajudarem na memorização e servirem de diagnóstico, os simulados exercem um papel fundamental: saber fazer o exame.
Na prova objetiva, um diferencial é eliminar as respostas incorretas. Como são apenas quatro opções, descartar duas aproxima você bastante do resultado da prova da OAB, que é 40 pontos. A cada duas perguntas, há 75% de chances de que pelo menos uma esteja correta.
Na prova subjetiva, você deve desenvolver a capacidade de achar o fundamento jurídico pelo caminho curto e pelo longo.
O atalho é usar as marcações feitas no Vade Mecum (coletânea de leis), pois algumas são admitidas no edital. Já o caminho longo é ir no índice e movimentar-se em direção as subdivisões da lei.
Teste diferentes métodos de estudo
Outra dica é experimentar diferentes maneiras de ver o conteúdo, fazer anotações, organizar as revisões e responder aos exercícios. É que, quanto mais adaptado você estiver, maiores são as chances de alcançar a consistência no estudo.
Mapas mentais, resumos, quadros sinópticos, aulas presenciais, aulas online, livros de autores consagrados, livros para concursos e OAB, há inúmeras opções para ajudar você durante a preparação para o exame de Ordem. Experimente!
Faça um cursinho preparatório
Como dito mais acima, ter um material específico para OAB é mais vantajoso, porque não haverá tempo de estudar tudo, e os programas são montados de acordo com o que tem mais chances de cair nas avaliações.
No caso dos alunos da Pitágoras, o curso de Direito conta com uma parceria com o Saraiva Jur, maior publicadora jurídica do país. Com isso, além de terem contato com grandes nomes da editora ao longo da graduação, existe a possibilidade de acessar alguns cursos do Saraiva Aprova.
Também é garantido o acesso ao Vade Mecum Digital. Isso permite que, ao longo do curso, você não precise comprar a legislação nova a todo momento, guardando dinheiro para adquirir a edição física mais próxima à data da prova.
Respeite os momentos de descanso
Lembre-se, por fim, de que o descanso exerce um papel fundamental na maratona de estudos. As horas de sono profundo ajudam a consolidação das conexões entre os neurônios criadas durante o estudo intenso, logo, a memorização. Além disso, não adianta fazer um esforço excessivo em um dia e largar mão nos dias seguintes.
Com isso, chegamos ao final das dicas. Além delas, procure um curso de excelência para já ter uma base sólida e um amplo domínio dos princípios de cada matéria. Isso aumentará a velocidade do aprendizado, permitindo que você veja mais assuntos.
Sendo assim, o curso de Direito da Pitágoras pode dar uma importante contribuição para superar o desafio de passar na OAB de primeira. Afinal, ela soma as características de excelência no ensino e conta com uma parceira-chave com a Saraiva Jur.
Se as dicas foram úteis, compartilhe o texto nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a conquistarem o sonho de exercer a advocacia!