Conhecer os estilos de liderança é tarefa essencial para os profissionais que têm o interesse de assumir uma posição de líder em algum momento das suas carreiras. No entanto, mesmo aqueles que não almejam muito esse tipo de cargo devem se inteirar sobre o tema para aprender a trabalhar com essas pessoas em seus ambientes de trabalhos.
Pensando nisso, reunimos características dos três principais tipos de liderança para todos que querem ficar por dentro do assunto. Acompanhe a leitura a seguir para descobrir os traços de cada perfil que formam diferentes estilos de gestão!
Liderança autocrática
Talvez essa seja a principal imagem relacionada a um líder ao longo da história. A verdade é que muitas lideranças já provaram que não é preciso seguir um temperamento autoritário para ser eficaz, mas digamos que existe — ou existiu por um bom tempo — a ideia de que o líder é um chefe rigoroso e dominador. Sendo assim, não há muito espaço para opiniões divergentes.
Muitos optam por seguir aquele velho conceito de ser temido e acabam perdidos nesse caminho de não saber como se tornar um executivo, geralmente porque são envolvidos pela sensação de poder que uma posição de liderança oferece. Por isso, perdem sua eficiência por não conseguirem estimular as pessoas a sua volta ou não dar espaço para que elas cresçam. Infelizmente, é comum encontrar profissionais que ainda adotam esse estilo arbitrário e até opressor.
Por outro lado, a liderança autocrática pode acontecer de uma forma mais branda ou moderada. Existem gestores que são criteriosos, pouco flexíveis e que estão sempre focados em cobrar resultados. No entanto, eles não assumem uma postura arrogante e opressora, embora sejam muito exigentes.
No cumprimento de regras, por exemplo, esse pode ser um estilo favorável. Em negócios que precisam seguir uma série de leis e áreas que necessitam de uma supervisão atenta, ter um gestor firme e enérgico é uma boa ideia para evitar falhas ou outras complicações. Tudo é observado de perto e o risco de algo sair do controle é baixo.
O maior cuidado a ser observado no contexto autoritário é sempre o respeito e a empatia com os colaboradores. Não precisamos conviver em um ambiente corporativo como se fosse um quartel militar. O líder autocrático até pode centralizar o poder de decisão e seguir o estilo rigoroso, mas não deve deixar que isso se transforme em puro autoritarismo.
Liderança democrática
A base da democracia é a participação do povo, logo, a liderança democrática é um modelo que segue essa mesma proposta. Esse tipo de líder se preocupa com a opinião do grupo e sempre pondera outras ideias na hora de tomar as suas decisões. Ele está aberto a ouvir, incentiva a participação das pessoas e tende a acolher sugestões ou críticas.
Em um ambiente democrático, a comunicação é um ponto forte e diferencial para o sucesso. Sendo assim, todos os participantes realmente se sentem parte de uma equipe que age em conjunto — o que é ótimo para a motivação e comprometimento em todos os níveis de trabalho. Normalmente, esse é o estilo de liderança que mais promove a satisfação do time e, consequentemente, a produtividade.
Acontece que nem sempre é fácil lidar com esse cenário. O gestor precisa ser muito habilidoso para conciliar diferentes pessoas e interesses sem perder o foco ou sua própria opinião. As decisões tendem a ser mais demoradas e complexas, assim como a resolução de possíveis conflitos internos talvez seja um dos desafios a ser enfrentado.
Ao mesmo tempo, os frutos podem ser muito produtivos quando há o compartilhamento de valores como interatividade, justiça, responsabilidade, empoderamento e bem-estar. O colaborador se sente à vontade para propor ideias, o que é excelente para promover a criatividade e inovação.
Um líder acolhedor costuma ter parceiros fiéis para buscar as metas traçadas, uma prova de que ele sabe trabalhar em equipe e se posiciona como referência — que são atitudes que demonstram profissionalismo. Por sua vez, eles gostam quando os colaboradores são participativos e comprometidos.
Liderança liberal
Esse pode ser considerado como o tipo de liderança oposto ao estilo autocrático. O jeito liberal não se importa muito em supervisionar ou intervir nos processos, acreditando que eles devem acontecer da forma mais livre possível. O individualismo é uma característica marcante nesse sentido.
Todos os colaboradores têm autonomia para trabalhar, e o gestor apenas oferece as diretrizes necessárias para cada operação, sem ter que dedicar muito do seu tempo para acompanhar ou gerenciar os detalhes. As decisões mais importantes continuam sendo do líder, mas ele não participa tanto no dia a dia das atividades.
Da mesma maneira que os outros tipos de liderança, esse também apresenta suas vantagens e dificuldades. O modo liberal pode funcionar muito bem quando todos os integrantes do time têm condições e competência para atuar com tamanha autonomia.
Porém, em vários casos isso não ocorre, e os trabalhadores se sentem perdidos sem receber um suporte mais próximo. A falta de maturidade ou de experiência são dois dos fatores que devem dificultar esse modelo de gestão. Os resultados podem ser prejudicados, e a baixa produtividade é outro possível efeito da falta de orientação.
Por isso, a liderança liberal não cabe em qualquer circunstância, sendo capaz de reduzir o desempenho de muitas equipes. Ela é mais indicada quando o grupo é formado por especialistas e profissionais experientes. Caso contrário, o trabalhador deve pedir uma atenção especial para o seu gestor e comunicar suas dificuldades.
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E, apesar das variações dos estilos de liderança, é difícil dizer que uma é melhor que a outra. Afinal, situações e contextos distintos exigem medidas diferentes. Cabe ao líder buscar o seu autodesenvolvimento, começando pela formação, de forma a contribuir sempre com o cenário com que precisa lidar. Outra boa dica para quem pretende ocupar esse tipo de cargo é acompanhar as tendências de RH, a fim de se manter atualizado.
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