O ensino superior no Brasil é considerado um instrumento de formação profissional. Investir em um diploma de graduação é, dessa forma, um qualificador ao currículo, fornecendo um diferencial durante a busca por bons empregos no país.
Sabemos, ainda, que a boa educação é uma das ferramentas para diminuirmos tanta desigualdade. Equilibrar as oportunidades educacionais precisa ser um dos principais focos de atenção do governo e das instituições privadas, para atingirmos melhores índices de desenvolvimento.
Tendo isso em mente, selecionamos algumas informações que nos ajudam a entender melhor as características educacionais de cada região do Brasil. Os dados são do censo da Educação Superior do ano de 2017, realizado pelo Inep.
Acompanhe, a seguir, alguns recortes importantes!
Norte
As informações que trazemos nesta parte são referentes à região Norte.
Oportunidades
Quando analisamos a quantidade de vagas ofertadas para cursos presenciais, a região Norte foi a última no ranking, em relação às demais. Seu total foi de 383.771 vagas, sendo 326.995 para a rede privada e 56.776 para a pública.
Quantidade de estudantes
Em 2017, tivemos um total de 144.085 estudantes na graduação presencial, nessa região. Desses, 99.666 entraram em uma instituição privada, e 44.419 em uma pública.
Forma de ingresso
Com relação à forma de ingresso, o Enem costuma ser uma grande oportunidade, tornando o sonho de fazer faculdade ainda mais próximo. O Norte registrou a quantia de 46.108, no total, de novos alunos por esse meio. O ensino particular recebeu 20.399. Já o ensino público teve a entrada de 25.709 estudantes.
Os alunos que ingressaram pelo meio tradicional, ou seja, vestibular, representaram a quantia de 79.121 no total, sendo 67.011 no ensino particular e 12.110 no público.
Crescimento da região
Comparando a quantidade de instituições de ensino superior (IES) em um período entre 2008 e 2017, observamos que o Norte cresceu consideravelmente. Iniciou com 139 escolas superiores e chegou a 165 — foram 26 a mais.
Quantidade de formandos
Fazer a relação entre ingressantes e concluintes nas instituições é sempre interessante, pois a análise nos mostra particularidades, como o número de evasões, ou seja, quantas pessoas trancaram ou abandonaram o curso superior.
No período observado, o relatório concluiu que de um total de 144.085 alunos matriculados nas IES, apenas 64.851, ou seja, 45%, concluíram o curso.
Nordeste
Agora, veremos os dados da região Nordeste.
Oportunidades
O Nordeste ofereceu, em 2017, o total de 1.138.928 vagas nos cursos presenciais, sendo que, dentre elas, 954.551 foram na rede privada e 184.377, na pública. Em relação a isso, a região conquistou a 2ª posição do ranking.
Quantidade de estudantes
Tivemos um total de 444.062 estudantes matriculados, sendo 305.614 nas IES particulares, e 138.448 nas públicas.
Ingressantes do ensino superior
Foram 178.089 alunos entrando por intermédio do Enem. As instituições particulares receberam 84.507 estudantes, enquanto a rede pública, 93.582. Os alunos que ingressaram pelo vestibular tradicional representaram um total de 214.535, sendo 177.341 na rede particular e 37.194, na pública.
Crescimento da região
Em 2008, o Nordeste tinha 432 instituições de ensino superior, mas chegou em 2017 com 517 — foram 85 a mais.
Quantidade de formandos
Com relação aos ingressantes nos cursos superiores, a região contou com 444.062 matrículas, sendo que 188.730 se formaram. O percentual foi de 42,50%.
Sul
Agora veremos a região Sul.
Oportunidades
O Sul ficou em 3º no ranking com relação ao total de vagas ofertadas nos cursos superiores presenciais. A quantia foi de 911.031, sendo 784.946 para a rede privada e 126.085, para a pública.
Quantidade de estudantes
Tivemos um total de 317.998 estudantes, sendo 231.747 nas instituições privadas e 86.251 nas públicas.
Forma de ingresso
Ao analisarmos os alunos que ingressaram por meio do Enem, chegamos à quantia de 73.785. Desses, 34.124 foram para a rede privada. Já a rede pública contou com 39.661. Os estudantes que entraram por meio do vestibular representaram a quantidade de 175.586 no total, sendo 141.085 na rede particular e 34.501 na pública.
Crescimento da região
Em 2008, havia 370 IES. Em 2017, o número chegou a 405 — foram 35 a mais.
Quantidade de formandos
Na comparação entre ingressantes e concluintes, observamos a relação de 317.998 estudantes para 145.245. Isso representou um percentual de 45,67%.
Sudeste
Veja a seguir os dados da região Sudeste.
Oportunidades
A região Sudeste ficou em 1º lugar com relação à quantidade de vagas oferecidas nas IES presenciais. O total foi de 3.086.636. Essa quantia representou 50,8% das oportunidades, no somatório de todas as regiões. A rede privada teve 2.843.017 vagas e a pública, 243.619.
Quantidade de estudantes
Foram 1.035.883 estudantes no total. Desses, 858.385 foram para as instituições privadas e 177.498, para as públicas.
Forma de ingresso
Tivemos um total de 265.002 alunos ingressantes pelo Enem, sendo 192.507 nas instituições particulares e 72.495, nas públicas. Pelo vestibular, tivemos 682.694 alunos no total, sendo 599.167 nas instituições privadas e 83.527, nas públicas.
Crescimento da região
Em 2008, havia 1069 instituições. Em 2017, a quantia chegou a 1121. Foram 52 a mais.
Quantidade de formandos
Ao olharmos os ingressantes na região, verificamos a grande quantidade total de 1.035.883, sendo que 458.824 conseguiram o diploma, o que significa o percentual de 44,29%.
Centro-Oeste
Por fim, veremos a região Centro-Oeste.
Oportunidades
A região Centro-Oeste ficou em penúltimo lugar, com relação à quantia de vagas oferecidas em cursos presenciais. Foram 554.885 oportunidades, sendo 476.976 para as IES particulares e 77.909 para as públicas.
Quantidade de estudantes
Tivemos um total de 210.724 estudantes, sendo 154.719 nas instituições particulares e 56.005 nas públicas.
Formas de ingresso
Um total de 60.315 alunos entraram pelo Enem. As instituições privadas receberam 32.460 alunos. As públicas contaram com 27.855. Já ao analisarmos a quantia daqueles que entraram pelo vestibular tradicional, percebemos um total de 132.126 estudantes, sendo 115.456 nas instituições particulares e 16.670, nas públicas.
Crescimento da região
O Centro-Oeste foi a única região que apresentou uma redução na quantidade de IES. Passou de 242 para 240, entre 2008 e 2017. Foram 2 a menos.
Quantidade de formandos
Já a relação de ingressantes e concluintes dos cursos, observamos a proporção de 210.724 para 89.956 alunos, representando o percentual de 42,68%.
Mais alguns dados
O Censo da Educação Superior 2018, realizado também pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), não nos trouxe informações referentes a diferenças regionais, mas também oferece dados relevantes.
Segundo a fonte, o Brasil registra, agora, cerca de 2.537 instituições de Ensino Superior (IES), demonstrando o contínuo crescimento anual. Em 2017, por exemplo, a quantia chegava a 2.448.
Ainda, nos últimos 10 anos, pudemos perceber um salto significante no aumento de alunos na modalidade de cursos a distância — a quantia triplicou. O aumento foi de 196,6%. Já a modalidade presencial demonstrou um crescimento de 10,6%.
Com relação ao total de estudantes concluintes do ensino superior no Brasil, em 2018, chegamos ao número de 1 milhão e 200 mil. A rede privada entregou 78,5% dos diplomas.
A partir da análise dos dados, é possível perceber, ainda, alguns desafios a serem superados. Por exemplo, olhando as referências de 2017, não tivemos nem 50% de alunos concluintes nos cursos.
O ensino superior no Brasil ainda precisa se aperfeiçoar e muitos jovens ainda consideram mudar de cidade em busca de melhores oportunidades.
Aumentar a quantidade de pessoas que conseguem finalizar a graduação, por exemplo, precisa ser uma das metas. A Pitágoras tem como papel procurar meios de colaborar para o desenvolvimento do ensino, por isso, estamos em todas as regiões, em vários estados do país. Ainda, oferecemos, além da modalidade presencial, cursos online, a fim de facilitar a inclusão de muitos dos estudantes.
Agora que você sabe como anda o ensino superior no Brasil, que tal engatar na próxima leitura e entender melhor como funciona o FIES e quais suas vantagens? Aguardamos você!